MGF é destituído da presidência do Bahia

Pela segunda vez, Marcelo
Guimarães Filho deixa o cargo de presidente do Bahia. O retorno do interventor
Carlos Rátis foi anunciado oficialmente pelo juiz Paulo Albiani, no final da
tarde desta segunda-feira (8) e, na manhã desta terça-feira (9), confirmado
pela desembargadora Lisbete Maria de Almeida. 

Além do interventor Carlos Rátis,
o juiz informou que o responsável pelo Esporte Clube Bahia contará com uma
equipe de apoio formada pelos advogados Alexandre Valente Derschum, Danilo
Pessoa de Souza Tavares e Cyrano Vianna Neto. Ambos, exceção do escolhido para
ser interventor, torcem pelo tricolor. 

Mineiro, torcedor do Atlético
Mineiro, Carlos Rátis é professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA),
Faculdade Baiana de Direito e exerce a função de Diretor-Geral da Escola
Superior de Advocacia da Bahia. 

Não é a primeira vez que Carlos
Rátis é nomeado para ser interventor do processo envolvendo o Esporte Clube
Bahia. Em março de 2012, após decisão do juiz Paulo Albiani em suspender as
eleições realizadas pelo clube, o advogado passou pela mesma situação. 

O período, porém, foi curto.
Rátis exerceu a função por apenas três dias porque, através de um efeito
suspensivo concedido pelo desembargador Gesivaldo Brito, Marcelo Guimarães
Filho retornou à presidência. 

Como foi o julgamento 

Pontualmente marcado para às
8h30, o julgamento envolvendo o processo de intervenção do Esporte Clube Bahia
atrasou. Quarenta minutos depois, às 9h10, foi dado início o da sessão. O
primeiro a falar foi o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido
também como “Kakay”, responsável pela defesa da atual gestão do
tricolor. 

Na sustentação oral,  defesa questionou a finalidade da ação
promovida pela ex-conselheiro Jorge Mais. Foram quinze minutos. Mesmo tempo
concedido para o advogado Pedro Barachisio, responsável pelo processo inicial
sobre a intervenção. 

Em seguida, foi a vez da
desembargadora Lisbete Maria de Almeida anunciar a decisão sobre o julgamento, envolvendo a ação cautelar que deu efeito suspensivo à apelação já interposta
pelo Esporte Clube Bahia contra sentença anteriormente definida. No caso, a
intervenção. O discurso, que durou cerca de vinte minutos, resultou no voto
favorável a intervenção que, de acordo com a decisão do juiz Paulo Albiani,
terá o advogado Carlos Rátis como responsável pela administração temporária do
Esporte Clube Bahia. 

O segundo a votar foi o Dr.
Edmilson Jataí. Posição também favorável ao processo de intervenção. Terceira e
última pessoa a votar foi a Dra. Edinalva. Acompanhou a relatora, Lisbete Maria
de Almeida, e o que decretou a destituição do presidente Marcelo Guimarães
Filho. 

Justiça 

Tudo começou no final de 2011. Às
vésperas da eleição para presidente do Esporte Clube Bahia, no qual Marcelo
Guimarães Filho era candidato ao segundo mandato, o tricolor Jorge Maia
protocolou uma ação questionando a formação do Conselho Deliberativo do clube. 

O autor, através do advogado
Pedro Barachisio, afirma ter sido excluído do conselho de forma injusta do
conselho sem direito de defesa. Essas informações são de Felipe Santana do
Bahia Noticias.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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