Torcedor de bola, seja ele do Bahia ou do Vitória, tem a sensibilidade aflorada, bem ao estilo das moças filhas únicas e criadas com os avós. Qualquer questão que vem de encontro ao seu clube de preferência, seja boba ou não, é motivo para um Deus me acuda.
Sente-se mortalmente ofendido por um lado, enquanto a outra parte se esbalda em satisfação, fomentando e sustentando a rivalidade, que boa ou ruim, mantém o futebol sempre em evidência, até mesmo quando não temos motivos claros para o exercício de torcer por esse ou aquele clube com orgulho.
Exemplos não faltam: as declarações do Paulo Carneiro, que elevou a condição de irracional para ofensa grave. As sardinha de Joel Santana, a troca de escudo pela TV GLOBO, o Olodum e outros. Equívocos comuns que poderiam passar batidos, completamente despercebidos, se não fosse o “espalha-fato” que é feito em cima do absolutamente nada.
O mesmo não se pode dizer das declarações do zagueiro prata da casa, Victor Ramos, do Vitória, que ontem, em entrevista ao programa Donos da Bola, afirmou que tem aconselhado, ao também zagueiro Gabriel Paulista, para que tenha calma e paciência e que deve esperar porque um dia jogará em um time grande.
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