Não é por acaso, que a presidenta Dilma Rousseff decidiu assistir ao jogo entre Brasil e Espanha longe do Estádio do Maracanã, fato que, aliás, foi visto pela FIFA como um ato e gesto de desrespeito já que, tradicionalmente, o presidente do país sede do torneio está na decisão, sendo o responsável pela entrega da taça ao campeão.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, resolveu arriscar e acabou vaiado neste domingo, no estádio Fonte Nova, no momento da premiação da Itália como terceira colocada da Copa das Confederações.
A curiosidade desta questão
reside em saber: se o cara é contra a Copa no Brasil, se acha que os gastos são
enormes e injustificados diante das enormes dificuldades/necessidades do povo brasileiro? Se é
contra a construção dos Estádios, por não achar que não eram prioridade, o que fazia
dentro deste mesmo estádio? E o pior, pagando uma fortuna justamente para
viabilizar economicamente uma Copa da qual é contra? Se os apupos viessem de
fora do estádio, o protesto teria cabimento e seria, pelo menos, entendido pela linha certa e reta da coerência.