Três perguntas para o atacante Obina

O atacante Obina, esperança de
gols da torcida do Bahia, ainda se condiciona fisicamente para estrear no
Bahia. O jogador chegou acima do peso e tem feito trabalhos especiais com o
preparador físico Dudu Fontes, falou o jornal A Tarde, sobre o nascimento filho
e as expectativas em vestir a camisa do Bahia pela primeira vez. Confira.

Entrevista encerrada, Obina se
despede educadamente e avisa que vai começar a correr. Assim, alonga o passo e
grita, já de longe: “Vou ver meu filho no hospital!”.

De fato, a partir do momento em
que vão surgindo novas responsabilidades, o tempo sempre parece ficar mais
curto. Com a árdua tarefa sobre os ombros de fazer o ataque do Bahia funcionar
melhor, o jogador, mesmo com ainda 35 dias de intertemporada forçada pela
frente, apressa-se para entrar em forma logo e se ver em condições de cumprir
seu dever de balançar as redes.

Para isso, um elemento motivador
surgiu na vida do baiano da Ilha de Itaparica em pleno domingo de Carnaval. Seu
segundo filho com Luciene, esposa do atleta há nove anos, nasceu. E a chegada
de Kauê tem deixado Obina bem ‘impaciente’ para a estreia, ainda longe de virar
realidade.

“Realmente, o nascimento do
meu filho me deixou muito empolgado. O bebê é um presente que Deus me deu e
toda essa felicidade me dá ainda mais estímulo pra chegar dentro de campo,
fazer um gol e dedicar pra ele”, projeta o atacante, que conta como foi a
esquisita conversa com a esposa em um momento tão especial: “Kauê tinha
acabado de nascer. Eu tava no hospital e falava com ela: ‘Tenho que treinar,
tenho que estar bem pra jogar logo'”.

Ora, não bastasse a pressão que
costuma vir das arquibancadas, Obina também tem de se preocupar com as
cobranças da família. “Sempre tem essa pressão que vem de dentro de casa.
Eu lembro que Sayonara (sua primeira filha, de 6 anos) me cobrava muito pra
fazer gol pra ela. Já tô imaginando Kauê, que é homem, me cobrando muito
mais”, diz.

Sendo assim, será que o goleador
já definiu como será a comemoração para homenagear o recém-chegado? Dedo
polegar na boca? ‘Air bebê’, estilo Bebeto? “Ah… não sei. Aí só na hora
mesmo. Vai sair de forma espontânea”.

Prejudicado – Embora Obina
acredite que o tempo de inatividade do Bahia possa o ajudar a perder os
quilinhos que ainda faltam, o preparador físico Dudu Fontes avisa: “Ele
vinha há três meses sem jogar e vai ter de ficar ainda mais. Não será bom.
Aliás, se o time não tivesse sido eliminado, Obina não estaria relacionado para
o jogo das quartas”.

Três perguntas para o atacante
Obina

Dá para ver esse período sem
jogos por um lado bom?

O que poderia acontecer de melhor
era a gente ter se classificado, mas paciência. A parada vai ser boa para eu
entrar em forma e começar o Baianão com tudo.

Você já está se sentindo à
vontade no Bahia?

Claro que sim, mas esse período
também vai ser importante pra eu pegar mais entrosamento com os companheiros.
Saber como eles gostam de jogar.

Imagina como será a pressão da
galera?

Com certeza vai ser grande, mas a
gente vai ter que saber lidar com isso.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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