Negar ou acreditar que o
Palmeiras não deve incentivar financeiramente a Portuguesa-SP, contra o Bahia,
no próximo Domingo, no Canindé, seria de uma inocência franciscana, evidente que sim, e faz parte do jogo dos bastidores. Quem quer validar um gol de mão na
tora, seguramente pode e deve meter a mão no bolso para gratificar aqueles que
podem ajudar a evitar um prejuízo incalculável, disputando o Brasileiro da Série
B. O técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, não condena.
“Se for para incentivar outra
equipe para vencer, não vejo problema nenhum”, opinou o técnico, alegando
desconhecer qualquer intenção da diretoria em usar a mala branca. “Não
participo disso, acontece nos bastidores. Nós focamos no jogo contra o
Botafogo, o que foi muito falado é para canalizar definitivamente as forças,
cientes de tudo que passamos, do que precisamos e do que estamos fazendo”,
desconversou.
Maurício Ramos, único jogador a
falar do assunto durante a semana, também alegou desconhecimento sobre uma mala
branca. E, ao contrário do técnico, disse reprovar a medida. “Não sou a
favor. Se tiver isso aí, quem vai resolver são outras pessoas. Precisamos
entrar no domingo contra o Botafogo e fazer o jogo das nossas vidas”,
afirmou o zagueiro.