Abriu as coxas paranaenses, mas brochou…

Não entendo como um time faz uma partida tão boa no primeiro tempo e morre com 20 minutos da segunda etapa. Morreu literalmente. E como não escrevi no jogo anterior, pois estava viajando a trabalho, escreverei com a indignação ainda em alta.

O Bahia começou jogando com uma disposição invejável. Pegava um time fraco, ressaqueado com mais um vice da Copa do Brasil e com um caminhão de reservas. O time dominou, marcava em cima e, pressionando um pouco, a Coxa se abriu e brocamos. Festa na arquibancada. Orgasmo para os torcedores, molhados de chuva, à beira da Avenida dos Motéis. Depois continuamos a pressionar e a Coxa ia se abrindo, lentamente. Seus contra ataques eram parcos e quase não ameaçaram Lomba.
Depois de Souza, foi a vez de Mancini “dar uma” alegria a torcida Tricolor.
Mas, mesmo assim, apesar de tudo e de ter perdido o jogo mais fácil do ano, 

Bora Baêa Minha Porra. A coisa está feia, mas se serve de alento, Souza e Mancini estrearam fazendo gols. Zé Roberto finalmente entrou em campo. Ciro entrou com mais vontade e amanhã tem técnico novo na parada.

Fim do primeiro tempo. Aplausos. Bom jogo. Bora Baêa.

Começamos o segundo tempo arrasadores. Abrimos as coxas paranaenses, mais uma vez, e “brocávamos em alta”.

Ai o time morreu em campo. Cansou, virou pra o lado e dormiu.

Em duas enfiadas (lá ele) pelas laterais, tomamos dois gols bestas, um de cada lado, com falhas primárias de marcação nas laterais. Aliás, que laterais?

Fabinho fez o que pode, mas cansou. Ávine, que passou quatro jogos se preparando fisicamente, não se aguentou em campo na segunda etapa. Não conseguia nem cruzar, nem marcar, nem tabelar, nem andar. E lateral que não cruza, não dá cria.

Souza achou a chance de fechar o caixão paranaense depois uma assistência de Ciro. O goleiro tirou. Hélder voltou a ser Hélder. Um volante razoável, mas que quando passa do meio de campo, é uma lástima. Tomamos dois gols e nos mantivemos na zona como um bom time de puta que foi no segundo tempo. E quem diz isso são os fieis Tricolores, que mesmo debaixo de chuva e péssimos resultados, se apresentaram em PituAço.

Faltou tesão. Faltou manter a ereção. Faltou Viagra para o time do Bahia.

O Tricolor não precisa de técnico novo. Precisa de um preparador físico e um fisiologista que prestem. Inúmeros problemas de lesão e jogadores de 60 minutos, não dá. Quatro jogadores, dos onze, pediram substituição. Três foram substituídos, justamente os três homens de criação do time, que vinham jogando bem. Que porra é essa? O interino fez quase tudo certo, mas no que fez errado, lascou tudo. Deixou Ávine morto em campo, ao invés de Mancini. As laterais ficaram abertas e de lá surgiu a reação do Coxa. Se o jogo estava 2 a 0, não seria mais prudente mudar um jogador da zaga e deixar um meia cansado em campo?

Mas o pior do dia foi ouvir o presidente do Bahia (o qual sempre defendi) dizer que não precisamos de mais contratações além de um zagueiro. Aí complica… Oito pontos em 33 disputados e não precisamos de contratações?

Mas senhores, me ajudem: como pode o Bahia manter jogadores como Hélder em campo e Diones no banco? Vander, que fez um golaço contra o Figueirense, é uma eterna promessa, covarde e sem atitude.

E num fim de semana onde todos os jogos ajudaram o Bahia, só o Tricolor não fez sua parte…

Mais uma vez lamentaremos o resultado. Perdemos o vigésimo quinto ponto no campeonato e agora a coisa começa a preocupar. Ainda dá pra recuperar, porém a coisa foi assustadora hoje…

Mas nada como um dia atrás do outro. Tristeza do domingo é a alegria da Segunda. Que jeito? C’est La vie…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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