Goiás 4 x 3 Vitória ainda rende assunto

A atuação do árbitro gaúcho, Leandro Pedro Vuaden, que no último jogo do Vitória, realmente, fez o resultado pró Goiás e ninguém reclamou, com a curiosa alegação que time que permite a virada de um jogo após estar vencendo de 3 x 0, merece ser roubado e todos devem colocar o “banco” entre as pernas e calar a boca (foi o que li dos torcedores rubro-negros), ainda rende assunto e a Tribuna da Bahia, ainda inconformada com a gatunagem, desenterra o episódio e vai buscar nas palavras do presidente do Atlético-GO, explicações para o cabeludo erro de arbitragem. Veja abaixo.

O presidente do Vitória, Alexi Portela Júnior não fez nada. Pelo menos não se tem conhecimento de nenhuma atitude, ação, protesto, representação do clube baiano contra o árbitro junto à CBF – Confederação Brasileira de Futebol, depois do vexame de sábado passado, na derrota do rubro-negro de 4 a 3 para o Goiás, em que o árbitro Vuaden literalmente “meteu a mão” e decidiu o jogo. Mas o presidente de outro clube rubro-negro, o Atlético de Goiás, da Série A do Campeonato Brasileiro, e que nada tinha a ver com a história do jogo Goiás 4 x 3 Vitória, Valdivin o José de Oliveira, insinuou em seu microblog (twitter) que o resultado teria sido encomendado e levantou suspeitas sobre o árbitro Leandro Vuaden. Dizendo “Vuaden, sempre Vuaden. É melhor um Vuaden na mão, do que dois voando”. “Será que existe manipulação de resultado na série B? Acho que futebol não pode ter resultados encomendados. A CBF tem que agir. Vuaden só deve voltar a apitar em 2020. Após estudar mais. O Vuaden é um velho conhecido”. Afirmou o presidente do Atlético de Goiás, numa grave denúncia que precisa ser apurada pelo STJD da CBF.

Vuaden como é conhecido, começou sua carreira de forma meteórica por boas atuações, “estilo europeu” e por não marcar pequenas infrações em seu primeiro Brasileirão, em 2007. Neste último final de semana o Árbitro Leandro Vuaden teve sua atuação muito contestada em uma partida em que o Vitória vencia por 3 X 0 e ao final, pasmem, perdeu com o placar de 4 X 3. Apesar de não ser algo comum, poderia ser considerado um episódio normal, se não fosse à marcação de uma penalidade máxima inexistente aos 41min do 2º tempo, resultando no quarto e último gol do Goiás. Felipe atingiu o zagueiro do Vitória sem sequer tocar a bola, para a surpresa de todos Vuaden marcou uma penalidade máxima contra o Vitória em cima do jogador do Goiás e para completar o cenário desastroso, ainda aplicou o cartão amarelo no zagueiro Vitor Ramos, o atingido.

Vuaden complicou o Vitória duas vezes, ao marcar essa penalidade máxima equivocadamente e ao relatar inúmeras ofensas que jogadores e comissão técnica teriam proferido a ele. “Particularmente não sou a favor de comentários como este, entretanto cabe a Corregedoria da CBF analisar tais fatos, para o bem da arbitragem nacional”, diz o ex-árbitro e hoje comentarista da Rede Bahia, Rodrigo Martins Cintra.

Pior mesmo nessa história toda é lembrar que a Federação Bahiana de Futebol já convidou Leandro Pedro Vuaden para atuar em partidas decisivas de seu campeonato estadual em várias ocasiões, tendo árbitros de qualidade, que atuam em decisões de competições estaduais e nacionais, há anos, em seu quadro. Já que o episódio prova que qualquer árbitro, FIFA ou não, está passível de grandes equívocos! Isso sim é penalidade máxima!

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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