Bahia 1 x 2 Grêmio: Os absurdos de Pituaçu

PITUAÇU OU OLÍMPICO? – Se não fosse pela presença do torcedor tricolor nas arquibancadas, qualquer um poderia achar que Bahia e Grêmio estavam duelando no Rio Grande do Sul. O tricolor se encolheu e os gaúchos dominaram completamente a partida. No primeiro tempo, 65% por cento de posse de bola para o time de Luxemburgo. Os baianos não viram a cor da bola.

CAMISA 10 – Quando Helder veste a camisa 10 é sinal de que o apocalipse está próximo. Não dá para jogar como volante porque não marca. Não dá para jogar como meia porque não cria. Onde ele joga então? A média de Helder é de uma partida boa e dez ruins. Como ele foi bem no BaVi, prepare-se para uma sequência desastrosa.

A MALDIÇÃO DAS LATERAIS – Com a contusão de Madson, o Bahia perdeu seu quinto lateral machucado. Antes dele, na direita, Coelho já se machucou, pelo menos, três vezes. Na esquerda, Ávine ainda não conseguiu jogar. Gutierrez e William Matheus também já passaram pelo DM. Só falta Gerley.

PREVISIBILIDADE – O Bahia só teve duas jogadas contra o Grêmio: Bola aérea e contra-ataque. É muito pouco. O Esquadrão limitou-se a defender e não criou jogadas. E quando Madson se machucou, o time perdeu força ofensiva pela direita. Gabriel ficou sobrecarregado.

CONVERSA MOLE – Todo mundo na Bahia aprendeu a respeitar Falcão. Imprensa, torcida e advesrários. E foi com muito trabalho e profissionalismo que ele conseguiu isso. Então não me venha com conversa mole, Rei de Roma. Dizer que o time fez uma boa partida e merecia resultado melhor é uma agressão a inteligência de qualquer apreciador do bom futebol.

Rafa Santana é torcedor do Bahia e colunista do site Baianos Futebol Clube.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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