O executivo de futebol do Vitória, Raimundo Queiroz, informou à imprensa, na tarde desta quinta-feira, que espera dentro de dez dias ter contratado o substituto do técnico Toninho Cerezo. “Eu não falo em nomes”, descartou quando perguntado sobre diversos treinadores, alguns em disponibilidade e outros trabalhando.
Raimundo Queiroz reuniu os jogadores no vestiário e comunicou a saída de Cerezo, que se despediu do grupo e bradou: “Eu confio em vocês e vamos ser campeões”. O preparador físico Mário Augusto não aceitou permanecer no clube após o desligamento de Cerezo e também acompanha o técnico.
Cerezo disse na coletiva que deixa o clube sem mágoa e só lamentar ter saído: “O momento bom é agora, são as finais, Copa do Brasil vai melhorando e eu queria participando disso. Eu continuo tendo o mesmo carinho a atenção a todos (no Vitória). Eu como Vitória, porque minha carreira começou praticamente aqui, continuo tendo este espírito de Vitória, a mesma atenção e o mesmo carinho. Não vai mudar nada, lamento porque não pude dar seguimento ao meu trabalho”, acrescentou Cerezo.
Queiroz falou sobre a saída de Cerezo: “Já é do conhecimento a decisão que a diretoria de futebol tomou para buscar acertos e esses acertos dependem de nós também. Nós tomamos pela manhã a decisão de fazer essa mudança no comando técnico com mais um auxiliar e veio em seguida o pedido também do preparador físico para acompanhar seu treinador. Deixamos o comando interinamente com o Ricardo (Silva) e Júlio (César Sacramento) no comando físico. O Eduardo (Andrade) como treinador de goleiros continua e os outros membros da comissão”.
O executivo disse que aguarda definir a contratação do técnico. “Nossa outra é trazer uma nova comissão técnica para compor com os demais membros que ficaram e nós temos certo prazo para isso. Nós podemos prorrogar até no máximo dia 15 para ter um nome. Quero dizer ao torcedor que vamos ser responsáveis, coerentes e cuidadosos para tomar essa decisão sobre aqueles que deverão vir”.
Quando perguntado sobre o que foi decisivo para o desligamento de Cerezo, o executivo respondeu: “Não estávamos tendo um rendimento que precisamos. Se o elenco é capaz ou não nós temos que definir isso na remontagem que vamos fazer. Uma coisa é certa: independente de alguém roer os ossos ou não, o Vitória este ano tem que subir para a primeira divisão e tem por obrigação de disputar e vencer o título do futebol baiano. E tem por obrigação de fazer uma boa campanha na Copa do Brasil e por que não sonhar com atingir os maiores níveis”.