Time de Série A na final do Baianão. Bahia 1×0 ECPP

Confesso: não foi tão fácil quanto pensei. Mas o filósofoRudival Cerqueira sempre ensinou: omelhor do 2 de Julho, é a volta da cabocla…


Que o time de Conquista vinha pra PituAço para não perder, não era novidade pra ninguém. E eles quase conseguiram. Quase. Só quase…

Falar mal de um time que dominou a partida durante 90minutos, não é fácil. Mas as vezes é preciso.

O Bahia entrou em campo com um time quase completamentetitular. Falcão escalou o que tinha de melhor e, conforme comentava a TORCIDA,acertou em todas as posições. Porém, o Mestre Falcon por pouco não viveu outra “Tragédiade Sarriá” em sua vida. Vi pela primeira vez um treinador acertar nos onze e errar no banco. Colocar Coelho, parado há muito tempo com contusão, é compreensível pela sua experiência. Mas não colocar Madson, ou qualquer outro lateral direito no banco, foi um erro gravíssimo. Uma pixotada quase fatal. Na coletiva, Márcio Martins fez a pergunta que todos gostariam e deixou o experientetreinador sem-graça. Ponto para a imprensa baiana.

No estilo, 10 zagueiros e 1 atacante rápido para puxar um contra-ataque fulminante, o ECPP quase conseguiu seu intuito. Por três ouquatro vezes tiveram chances de marcar. Um delas, inacreditavelmente, Maurício Pantera conseguiu a proeza de chutar na trave e depois na Bamor, mesmo sem goleiro.

E o Bahia deu muita sorte, sim. Mas, diga-me: você tem algo contra a sorte? Eu não!

O Tricolor continuava a pressionar, e o goleiro do Conquistainsistia em estragar a festa. A TORCIDA gritava, empurrava o time… e nada. ABamor se retou com os inúmeros erros de cruzamento e passou a cantar ainda maisalto, a cada falha do nosso ataque. E nada…

Porém, como diria minha amiga flamenguista, Rose Vermelho: “Deus é justo, que dá nojo”. E assim, o melhor time disparado do Campeonato Baiano, foi para a final contra o vice-colocado da primeira fase, para a felicidade daminha amiga Marinês Lídia e tristeza do rubronegro Paulo Afonso da Silva. Um gol com a cara da nossa cidade, salvador, surgiu da cabeça de um dos jogadores mais criticados do time. Rafael Donato acabou com o sonho conquistense de conquistar alguma coisa. Gritos, choros, cânticos, hino, palavrões ao extremo, festa. A Maior TORCIDA do país fez mais uma vez a sua parte. Foi emocionante demais. A Nação Tricolor mostrou como se produz uma festa linda no estádio.

Parabéns ao Esquadrão pelo triunfo. Parabénsa TORCIDA pela grandiosidade da festa. Parabéns ao futebol baiano que nãoficará sem um representante de Série A, nas finais do Baianão.

Bora Baêa Minha Porra! Vai pra cima deles, Esquadrão! A carne de bode tava dura, mas deu pra lascar. Agora vamos comer… caça.

PS. Domingo que vem,infelizmente, não poderei escrever sobre o primeiro jogo da final. Estarei emviagem para comemorar meus 10 anos de casamento. Por favor, senhores. Nãomorram de saudades…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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