Tô num aperreio retado lá em casa. Adoro conversar com os amigos no facebook e também fazer poesias sobre as coisas bonitas da vida.
Afinal, quando casamos deixamos de admirar a beleza, amar um sorriso de uma criança e se enternecer com um pôr do sol? Claro que não.
Como também não deixamos nossa maior paixão, o Bahia, de lado por uma mulher. O Bahia que faz parte do pacote chamado baianidade. O problema é que a dona da padaria onde janto não entende nada disso, como também só faz aumentar a estranheza entre mim e minha mulher, que amava a Bahia antes de me conhecer.
Sem falar que a dona da padaria está a me vigiar no facebook, de modo que às vezes quando chega à noite, sou interrogado e sentenciado pela minha paixão pelo E.C.Bahia. Ai, se elas soubessem o que faz um cara sair de Recife ou Salvador para assistir um jogo em São Paulo…
A torcida do Bahia na marginal tietê fez uma Bahia em São Paulo mais festiva, cheia de samba e colorida, ganhou até uma matéria no portal terra enfatizando sua paixão irremediável.
Hoje, escrevo porque o instante é triste, mas creio que o futuro é promissor para milhares como eu que são capazes de colocar quase 2.700 pessoas no estádio do adversário para ver o Bahia jogar.
Senhora dona da padaria, pode ficar bisbilhotanto minha vida, pois sem essa paixão eu não seria nada.
PS.: Bora Bahêa Minha Porra ganhar do vitórinha da conquista!
PS.: Votem em Talita Rocha, candidata a musa do Bahia no portal UOL