Fim de jogo e uma dor de cabeça me assombra. Motivo: o passe extremamente mascarado, displicente e idiota dado por Magno no último lance de ataque do Bahia.
Bahia e Portuguesa foi um jogo que pode ser definido pelo resultado. Um zero a zero com cara de 0x0. O Bahia entrou em campo com a preguiça que vinha jogando os dois últimos jogos do Campeonato Baiano. A Portuguesa jogava como se fosse uma final de Libertadores da América. O problema é que a Lusa é um timezinho tão ruim, que depende de dois rejeitados do Tricolor para jogar bola. Ananias e Boquita estão sofrendo pra jogar no time paulista. Mas voltemos ao Bahia.
O Bahia foi muito mal. O goleiro adversário não vai precisar nem mandar lavar o short, pois não caiu no chão. Errando centenas de passes, o meio de campo foi quase nulo. O craque Gabriel foi muito mal. Zé Roberto está fazendo o papel de Carlos Alberto 80. Entrou em campo só pra sofrer falta. Sem criatividade no meio, Junior ficou isolado. As jogadas de ataque se resumiam a chutes de fora da área de Gerley e alguns lampejos de craque de Lulinha. A zaga estava lenta, mas não comprometeu. Fahel não estava bem e acabou substituído. Elder (Helder, sei lá) é o mesmo volante. Desarma bem, mas quando se mete a ser meia é horroroso. Madson é um bom lateral. Se aprender a cruzar, Coelho vira reserva. Ciro errou muito no pouco tempo em que esteve em campo. E Magno…
Magno foi o jogador que pedi em campo durante 70 minutos. Era o jogo pra ele. Menino novo, bom de bola, rápido, raciocínio ligeiro. Entrou em campo e na primeira bola deu uma assistência quase perfeita pra Gabriel. Quase, porque o camisa 8 estava impedido. Depois, no final do jogo, num contra ataque rápido do Bahia, ele sozinho na intermediária, perdeu tanto tempo fazendo pose pra dar o passe, que entregou nos pés do adversário. No contra-ataque quase tomamos um gol. Alguém precisa falar com esse rapaz que ele está no profissional. Era o primeiro teste Tricolor, no ano, contra um time da 1ª divisão do Campeonato Nacional. E se ele continuar tão mascarado assim, vai ganhar rapidamente a antipatia da torcida.
Mas algumas coisas agradaram hoje. O Gerley agrada. Nesse período de “maldição do nº 6” ele tornou-se uma grata surpresa. Lulinha está voltando a boa fase. Titi, também. Falcão poupou alguns jogadores para o jogo de domingo. E o grande Paulo Vinicius Coelho, concordou comigo ao dizer: “o Campeonato Baiano, hoje, é muito mais importante para o Bahia que a Copa do Brasil”.
Bora Baêa Minha Porra! A Lusa não tem nada que assuste. Aliás, o Clube do Remo pareceu mais perigoso que a Portuguesa de Desportos. Enfim, agora é pensar no ECPP. E domingo, com a volta de Souza, não pode dar bode de jeito nenhum…
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