“Não sei por que eu saí. Não entendi nada. Ficou uma frustração grande. Geralmente você sai quando joga mal e não foi isso que aconteceu”. Este o desabafo do goleiro Douglas do Esporte Clube Vitória, retratada em matéria publicada no Correio da Bahia de autoria de Ângelo Paz. Confira
“Não sei por que eu saí. Não entendi nada. Ficou uma frustração grande. Geralmente você sai quando joga mal e não foi isso que aconteceu. O que ficou pra mim foi que não importa se você joga bem, que vai sair. Mesmo assim, torço muito para Renan”, desabafou Douglas, que só teve a chance como titular em 2011 após as instabilidades de Viáfara, no Baiano, e de Fernando, no Brasileiro da Série B.
Seleção – A decisão, segundo disse o técnico Toninho Cerezo, é de Eduardo Andrade, o preparador de goleiros. “Na minha análise, o momento melhor é o de Renan. Posso dizer que o Vitória está bem servido de goleiros”, explica Eduardo, baseando sua opção definitiva nos treinamentos. A escolha gerou alguns burburinhos. O primeiro, de que o rodízio passou a ser realizado com o objetivo de Renan, que estava na expectativa de ser convocado para a pré-lista da seleção olímpica, aparecer. “A minha responsabilidade é com o Vitória. Nunca pensei nisso de seleção olímpíca. Quem tem que se preocupar com ela é Mano Menezes”, rebateu Andrade.
Já o segundo papo que corre nas entrelinhas da Toca é que Renan, também pretendido pelo Náutico, teve a certeza da titularidade ao acertar com o rubro-negro. Mais uma vez, Eduardo comenta o assunto com tranquilidade. “Quando Renan chegou, ele ficou no banco. Pra mim não importa se ele veio do Corinthians ou se Douglas veio do Fortaleza”, compara. De certo é que após a derrota por 2×0 para o Bahia de Feira, quando Renan espalmou mal a falta que resultou no primeiro gol de Rômulo, o goleiro deu margem para questionamentos em torno da camisa 1.