A partida mais esperada pelos torcedores dos principais times do estado tem data, horário e local marcados, mas ainda não pôde ter os ingressos comercializados. Devido a medidas de segurança, o torcedor ainda não sabe quando poderá garantir a presença para assistir o maior clássico do Norte e Nordeste em Pituaçu, Este é o tema da Tribuna da Bahia, na manha desta quarta-feira.
Precavido por causa dos problemas de insegurança em Salvador, o Bahia só quer iniciar as vendas quando a greve dos policias se encerrar. Como as lojas estão temerosas em realizar a comercialização, os bilhetes devem ser vendidos somente nas bilheterias do Estádio de Pituaçu. De acordo com a Federação Bahiana de Futebol (FBF), a Polícia Militar garantiu a segurança para o clássico. No entanto, a partida ainda corre o risco de não ser realizada por causa do movimento policial.
“Isso não é só uma preocupação do Bahia, mas de todo o mundo. Estamos assustados com a situação atual”, revelou o gerente de Futebol do Bahia, André Teixeira, que viveu momentos de tensão com a delegação tricolor em Itabuna, quando os grevistas impediram a entrada do ônibus do Bahia no estádio.
Mesmo com o clima de tensão, o dirigente garante que não houve nenhuma manifestação dos jogadores pedindo a não realização das partidas pela falta de segurança. “Não tem nada disso, pelo contrário. O Bahia está em uma crescente e eles querem jogar. Mas é claro que o mínimo de segurança, não só para eles, mas também para a torcida, precisa ser garantido”, completou Teixeira.
Pelo lado do Vitória, a diretoria demonstra confiança e ressaltou que ainda não teve problemas em relação a segurança nas partidas da equipe rubro-negra no Baianão. “Nosso posicionamento é que, se o esquema se mantiver, não há porque deixar de acontecer o clássico”, afirmou o vice-presidente do Leão, Carlos Falcão.