Vitória x São Caetano: 0 bicho vai pegar!

A torcida do Vitória vai lotar o Estádio Manoel Barradas, amanhã à tarde, com a certeza de que cada jogador do time vai cumprir o seu dever no jogo decisivo contra o São Caetano, de São Paulo, válido pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e que vale a manutenção do sonho rubro-negro rumo à primeira divisão do futebol brasileiro. Este é o tema da Tribuna da Bahia na manha desta sexta-feira.

Com a equipe pronta e escalada desde o início da semana, Comissão Técnica e jogadores sabem que somente o triunfo diante do adversário paulista mantém o rubro-negro vivo, na luta pelo sonho da volta à 1ª Divisão, a elite do futebol no próximo ano.

Vai ser um inferno. Tanto o Vitória, quanto o São Caetano, sabem que o Estádio Manoel Barradas, com carga máxima de 35 mil fanáticos torcedores, vai se transformar no “Caldeirão do Leão”, o bicho vai pegar durante os 90 minutos da partida com caráter de decisão para as duas equipes, nos dois extremos da Série B: de um lado o rubro-negro baiano lutando pela volta à Série A, e do outro, a equipe paulista jogando contra o rebaixamento para a Série C do Brasileiro em 2012.

É jogo pra homem, e Vágner Benazzi, um profissional de diálogo, mas remanescente de uma linha de técnicos “durões”, disciplinadores e extremamente exigentes, como o mineiro Yustrich, o gaúcho Carlos Froner, o catarinense Carlos Gainette, entre outros, não usou “meias palavras” para alertar seus jogadores sobre o clima desta partida, os obstáculos, as dificuldades que o time vai encontrar contra o São Caetano. Sem se importar com a presença e a reação da imprensa, aos gritos e palavrões, “chutou o pau da barraca” no Centro de Treinamentos da Toca do Leão.

De acordo com a Assessoria de Imprensa do Vitória, Vágner Benazzi incorporou o torcedor impaciente na preleção que fez aos jogadores. Aos gritos, xingou, protestou, e depois aconselhou ao time não se impacientar com a pressão.

“Fiz o papel do torcedor que, com razão, quer que o time se acerte, o time seja forte na marcação, com disposição de ataque, tenha uma segurança boa na defesa, o goleiro nunca errar a sua reposição. Muitas vezes o torcedor não tem paciência, então eu fui aquele torcedor sem muita paciência para poder conseguir logo o resultado. Então é bom começar logo junto do torcedor”, explicou Benazzi, que reuniu o grupo nas cadeiras do Barradão e conversou por mais de meia hora.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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