Pra comemorar o aniversário do acesso, Joel quase me mata do coração. Jogo tenso do início ao fim.
Os números comprovam. Foram 10 minutos de equilibrio, um gol para o Bahia, três substituições, 2 expulsões, 195 (ou mais) minutos de posse de bola do Atlético Goianiense, 7 finalizações do Bahia contra 24 do time da casa, além dos mais de 13.500 batimentos cardíacos de 1 coração, que quase saiu pela boca.
Foi duro. Difícil de aguentar. Mas melhor assim. O Bahia que já fez grandes atuações nesse campeonato, imprensando grandes times em seu campo de defesa, como fez com Corinthians, mas saindo derrotado por 1a0, dessa vez deu o troco.
O time jogou extremamente seguro na defesa, conseguiu um gol num vacilo do zagueiro adversário, associado com a esperteza de Marcos e o oportunismo de Souza, praticamente abdicou de atacar.
Num jogo de ataque contra defesa, onde um lado do campo ficou esquecido das câmeras, o Tricolor conseguiu os 3 pontos que buscava em Goiás.
Confesso: se for assim até o final, tenho receios sobre meu velho coração.
Joel armou o time para vencer no contra-ataque. Deve ser a 1ª vez que vejo o meu time, jogando no contra-ataque, com jogadores rápidos e habilidosos.
Já a segunda etapa do jogo, foi um sofrimento só. O Bahia jogou praticamente 90% dos últimos 49 minutos, com 9 jogadores entre a intermediária e o gol de Lomba. Um “ferrolho” eficiente e desesperador. Eficiente porque Paulo Miranda, Danny Morais, Fahel e Fabinho foram impecáveis na marcação. Isso obrigou o time goianiense a arriscar de fora da área, normalmente em bolas fáceis para o nosso Paredão, ou ao lado da sua meta.
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