Paulo Maracajá apareceu. O “ex-eterno” presidente do Bahia, em entrevista em uma emissora de Rádio, diz ser a favor da democratização no clube. Só não explica porque, quando na presidência do Bahia, não tomou medidas neste sentido. Confira alguns tópicos da entrevista, em matéria de Glauber Guerra, do Bahia Noticias.
Questionado sobre o motivo pelo não implantou, anteriormente, a modalidade de escolha dos mandatários no clube, Maracajá justificou que no período da gestão de Petrônio Barradas foi firmado um compromisso com líderes de uma torcida organizada, que ocuparam o Fazendão em protesto ao desempenho pífio do time na época. “Firmamos um compromisso com os chefes de torcida. Eles protestaram dentro do Fazendão e avisaram que só sairiam depois que o estatuto fosse mudado. A proposta foi aceita e depois foi marcada uma reunião para discutir e implantar as mudanças. Porém, durante a reunião, um tumulto foi gerado, que resultou na suspensão dela. Até hoje não marcaram uma nova reunião para firmar o acordo estabelecido”, explicou.
Maracajá fez questão de avisar que não tem mais influência nas decisões do Bahia, e que desde o final de 2008 é apenas um mero torcedor. “Não mando em nada no Bahia desde dezembro de 2008. Acompanho apenas de longe, pela TV. Não vou ao Fazendão, não vou ao Estádio de Pituaçu, não me envolvo. O pessoal tem a mania de dizer que mando no Bahia. Não mando em nada. Saí em 1994 e tudo que acontece colocam a culpa em mim. Tenho que ser julgado pelo meu trabalho, o que fiz de bom e de ruim”, pontuou.