No último sábado, o Leão fracassou em Bragança Paulista. No lugar do necessário triunfo, um empate sofredor que, estranhamente, foi transformado em heróico e retumbante, por parte da torcida rubro-negra. A Tribuna da Bahia desta terça-feira, retrata de forma mais que perfeita a situação rubro-negra, quando crava: “em bote salva-vidas, dirigentes, técnicos e jogadores mantém o discurso de classificação para amenizar a vergonha de uma péssima campanha na disputa da Série B do Brasileiro” – Confira.
Ou seja, de tropeço em tropeço, derrotas e empates ao longo dos últimos meses, o time do Vitória mantém o sofrimento da torcida rubro-negra à prestação, em doses homeopáticas, sobre o futuro do clube no Campeonato Brasileiro. Como paixão está acima da razão, enquanto houver chance, há esperança, e agarrando-se a ela como um bote salva-vidas, dirigentes, técnicos e jogadores mantém o discurso de classificação para amenizar a vergonha de uma péssima campanha na disputa da Série B do Brasileiro.
Mas os mesmo números, a matemática que mantém viva a esperança de classificação no G-4 da 2ª Divisão, mostram também, de maneira fria e crua, em números, a péssima campanha do Vitória, que só para o Brasileiro teve três técnicos – Antônio Lopes, Geninho e Vagner Benazzi – dois Gestores de Futebol, Oscar Yamato e Newton Drummond – contratou mais de 35 jogadores, o time disputou 29 jogos, 87 pontos, ganhou apenas 41, menos da metade, o que lhe um aproveitamento abaixo de 50%, de apenas 47.1%, marcou 40 e sofreu 35 gols, e tem apenas a 6ª posição na melhor média de público da 2ª Divisão. Lamentável.
O empate de sábado passado em Bragança Paulista, no Estádio Nabi Abi Chedid, interior paulista, foi literalmente a cara do Vitória. Uma partida tensa, tumultuada, que teve Quatro gols válidos, três impedidos, pênalti perdido por Fábio Santos, expulsão de Gilberto e 2 a 2 no placar que não agradou ninguém.
Mas uma vez o Vitória não teve futebol e estabilidade emocional para vencer uma partida fora de casa. Abriu o placar no primeiro tempo, o time paulista empatou, mas teve teve um pênalti a seu favor aos 38 minutos do segundo tempo, que Fábio acertou na trave. O Bragantino virou o placar aos 45, e Xuxa, aos 47, definiu em 2 a 2 o resultado de mais uma partida que o time baiano não soube vencer fora de casa, e que poderia lhe aproximar do G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.