Ávine revela frustração ao fazer cirurgia

Menos de um mês depois de passar por uma cirurgia para se recuperar de uma lesão no menisco do joelho direito, o lateral esquerdo Ávine, destaque e ídolo do Bahia, vem tendo uma recuperação surpreendente e já foi liberado pelo departamento médico para voltar aos treinamentos. O jogador falou ao Jornal Correio as suas expectativas e o que tem feito no período de recuperação. Confira.

São 38 dias afastados dos campos. Em 21 de agosto, na derrota para o Santos, por 2×1, em Pituaçu, Ávine teve um problema no menisco do joelho direito e precisou passar por uma artroscopia. De lá pra cá, só tocou na bola para brincar com Ávine Filho, de um ano e cinco meses. Em fase final de recuperação.

Qual a perspectiva pra volta?
Tô feliz por estar recuperado, que é o mais importante. tem que ter paciência, tem que ter cuidado, até pra não prejudicar. Ainda vou continuar com a academia, mas creio que essa semana já devo estar no campo.

O que deu pra fazer nesse tempo, além do tratamento?
Eu tenho ficado bastante com meu filho. É difícil dar atenção maior quando está concentrado e viajando. Ele está com um ano e cinco meses, mas já é esperto e joga video-game. Não tem noção, mas tem a base, pega no controle. A gente joga Super Mário no Nintendo, que é mais pra criança. Outra coisa que a gente faz bastante é jogar lá na varanda, bola infantil, só no miguezinho, chutando com ele pra ele se distrair.

Dos jogos que passaram, qual você gostaria de ter jogado?
Vi todos os jogos pela tevê, em casa. Contra o Corinthians eu queria muito estar jogando. E o penúltimo que o Bahia ganhou em casa, contra o Fluminense.

Do que mais sente falta?
Sinto falta da torcida gritando, motivando, Pituaçu cheio. E também da resenha na concentração.

Ainda dá pra repetir aquele futebol da Série B de 2010 este ano?
No ano passado a regularidade tava muito boa. Esse ano não tive a mesma sequência de jogos que eu tive por conta da cirurgia. A minha vontande é de fazer a mesma coisa.

O lado esquerdo da Seleção está em constante mudança. Tinha esperança?
Era uma delas. Por conta da cirurgia, acabou me atrapalhando. Na hora que fui fazer a cirurgia, fiquei muito triste, mas procuro me motivar pra que eu ainda consiga conquistar esse objetivo.

Você ainda não jogou com Joel Santana, mas já deu pra bater um papo com ele?
Ainda não tivemos oportunidade de conversar. Mas eu tô tranquilo. Eu acho que ele sabe do meu potencial. Quero voltar o mais rápido possível pra mostrar no campo.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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