O Bahia de Renê foi fisgado por “papai” Joel

EC BAHIA, Júnior do Bahia

Há seriamente um problema com o Bahia. O time vem tomando gols, reage e algumas vezes tem saído com um empate, embora hoje não tenha conseguido empatar, podemos dizer que o Bahia tem perseguido sempre resultados adversos, principalmente em casa.

A firmeza que esperamos em resultados convincentes ainda não vimos numa sequencia de 4 jogos. A irregularidade tem sido a tônica desse time, que toma contra-ataques geralmente mortais às suas pretensões. Como é que se dá o contra-ataque para um time veloz como o Cruzeiro?

O time começou o segundo-tempo com o moral elevado com o empate ainda no primeiro-tempo, e poderia ter aproveitado o nervosismo cruzeirense, mas o que aconteceu foi justamente o que o time mineiro queria, o Bahia foi para cima dos cruzeirenses e abriu espaços para o contra-ataque.

O Bahia então foi cada vez mais forçado a abrir sua retaguarda e o Cruzeiro foi chamado para fazer contra-ataques cada vez mais mortais. Enquanto isso o Bahia teve boas chances em faltas que não foram bem aproveitadas.

Disse Renê: “O Bahia precisa manter a bola no ataque”. Tudo bem, mestre. Mas, o que fazer então contra times que são mais agressivos no contra-ataque? A postura do Bahia não está errada de agredir, o que está errado é a leitura do momento do jogo.

O próximo jogo será contra o Coritiba, que certamente vai jogar no contra-ataque, pois tem jogadores velozes. Se Renê cair na arapuca de Ney Franco, como caiu na de Joel, o Bahia vai ter muito trabalho em Pituaçu.

O primeiro-tempo de jogo precisa ser melhor explorado como Renê bem acentuou, exercendo o domínio da bola no ataque adversário, mas no segundo-tempo não podemos deixar tanto espaço para os contra-ataques.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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