O jogo de ontem, já foi exaustivamente por aqui comentado e nada restou ao torcedor do Bahia, além de ter que acordar de cabeça inchada, ao lembrar que seu time levou um gol ordinário justamente aos 49 minutos do segundo tempo, quando os três pontos pareciam certos, a décima quarta posição garantida e a tranquilidade readquirida.
Não deu e dentro do dinamismo do futebol que não permite choros, a Tribuna da Bahia já trata do jogo de domingo, quando o Bahia enfrenta o Figueirense, no Estádio Metropolitano de Pituaçu, com a obrigação de vencer. Confira.
Não tem mais desculpa, René Simões. É vencer ou vencer. Não existe esta história de que o grupo fica afobado com a pressão da torcida. Se o problema é psicológico, que a diretoria, através do gestor Paulo Angioni, contrate um psicólogo.
O que não dá mais é ver o Bahia atuando mal diante do seu torcedor, perdendo o respeito dos times que em Salvador chegam. O tricolor precisa voltar a ser temido quando tem o mando de campo, como nos velhos e bons tempos de Fonte Nova.
Ao final do jogo de ontem, René voltou a ser questionado sobre a necessidade de vencer em casa, desta vez contra o bom time catarinense. Para variar, o treinador disse que “é preciso ter paciência”. “Acho que o caminho é esse. Exceto no primeiro tempo do jogo contra o Grêmio, o Bahia jogou muito bem em todos os outros jogos. Estou tranquilo e confiante. Nós só temos a evoluir”, declarou.
E é bom que o tricolor comece a evoluir logo, porque discurso não tira ninguém do rebaixamento. Afinal, com o empate, o Bahia voltou a 16ª posição, e segue estacionado, na fronteira com o Z-4, só que com três jogos a mais que o Santos, primeiro time na zona de degola com 11 pontos ganhos.
A boa notícia é que o grupo terá o retorno de quatro importantes jogadores, o atacante Jóbson, o meia Carlos Alberto e os volantes Diones e Fahel. Em contrapartida, René Simões não poderá contar com o meio-campista Lulinha, que está suspenso pela terceira advertência do cartão amarelo.