O Bahia contratou Zezinho para o lugar de Moraes, contratou Tiago, goleiro, para o lugar de Fernando, nosso líder na série “B”, e trouxe para o lugar de Adriano “Michael Jackson” o Souza, apostas na verdade apenas. As contratações, por desculpas mil, ainda não estrearam convincentemente, com exceção de Zezinho que nem jogou.
As contratações, desde logo sem medo de errar, não vão acalmar a insatisfação da torcida por seus ídolos substituidos pedindo-se paciência para a torcida.
Gosto da filosofia que o Bahia adotou com Lourenço em privilegiar jogadores mais jovens e com grande perspectiva de futuro, mas não podemos também acreditar num futuro promissor sem estabelecer um compromisso derradeiro desses jovens com a nação tricolor.
Compromisso se estabelece com dedicação e entrega como mostraram nossos juniores em São Paulo, reconhecidamente festejados pela torcida mesmo sem o título.
O Bahia cobra pouco de seus jogadores. Fica a impressão de que estão passando férias na Bahia com um salário tão alto que podem se dar ao luxo de empatar um jogo ganho como se fosse “normal” e no final da competição, sem a dedicação que queremos desde o início do torneio, sentirem-se à vontade para perdir nossa apoio para uma possível final contra o rival no Barradão.
Não terão apoio da torcida se deixarem, dessa vez com um orçamento superior ao do rival, a vantagem para o Vitória e frustarem a torcida quanto a entrega e dedicação de chegar à final com a vantagem. Já vi esse filme outras vezes!