Por que tanto medo de pegar o Bahia?

A matéria é de Nelson Barros Neto, a fonte original é o Site Tricolor ( ECBAHIA) e a pergunta é de todos nós! O que o Vitória tem medo? Ou simplesmente resolveu atender a vontade do seu torcedor como afirmou o doublé de técnico Flávio Tanajura? 

Claro que ninguém saberá responder, o certo é que tivemos um jogo vergonhoso em todos os aspectos, um sonolento show de horrores, como escreveu o jornalista Maurício Naiberg no site Bahia Noticias, algo que não se justifica com o simples pretexto de evitar a classificação de A ou B, especialmente em um torneio promovido pela Liga do Nordeste, entidade que o atual presidente do Vitória deve presidir, no ano que vem, segundo a imprensa esportiva de Salvador.

Em partida transmitida ao vivo para todo o Brasil no canal Esporte Interativo, o Vitória, utilizando uma equipe sub-17, empatou em 0 a 0 com o Treze-PB e eliminou o Bahia das finais do Campeonato do Nordeste. Ao final do confronto, o comentarista Rafael Oliveira declarou terem sido “90 minutos de nada, um dos piores jogos da história, uma coisa lamentável”.

Durante o segundo tempo inteiro, a meia dúzia de torcedores presentes ao Barradão pedia para o time recuar a bola, vaiava quando um atleta passava do meio de campo em direção ao gol adversário e comemorou bastante na hora do encerramento. Indignados, os responsáveis pelo televisionamento da partida pediram para que o ex-zagueiro Flávio Tanajura, técnico do time, se manifestasse de alguma forma. E ele foi enfático: “Foi a vontade do torcedor”.

A grande pergunta que fica é: do que o rival teve tanto medo? Isso sem falar que o Bahia ainda corre risco de ser punido com perda de pontos de um confronto com jogador irregular…

O episódio “Cariacica”, quando a diretoria do Vitória aceitou transferir uma partida em situação semelhante, pela Série A do Brasileiro de 1996, contra o Fluminense-RJ, do Barradão para o Espírito Santo, com o objetivo de prejudicar o Tricolor, foi reconfirmado.

O Vitória “C” teve João Paulo, Leo, Michel (Anderson), Clayton e Iuri (Pedro); Adauto, Esdras, Duyllo, Sheldon e Marlon; Robert (Danilo).

Com o resultado armado, o Esquadrão de Aço –que adotou uma equipe mista no torneio– terminou sendo ultrapassado pelo Treze no critério do saldo de gols e caindo para o quinto lugar.

Nas finais do Estadual de 2008, eles precisavam de um triunfo nosso sobre o Vitória da Conquista, além de vencer o Itabuna, para terem chance do título. Foi o que aconteceu.

Classificação da Copa do Nordeste

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Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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