Foi aprovado em tumultuada Assembléia Geral no início da noite desta quinta-feira (24), o valor proposto pela prefeitura pela desapropriada sede de praia do Bahia na Boca do Rio. Muitos sócios e conselheiros tiveram direito a palavra e colocaram seus pontos de vista em ação, o que acirrou os ânimos de alguns presentes que já chegaram exaltados. Após quase uma hora e meia de assembléia, o presidente Marcelo Guimarães Filho perguntou quem aprovava a proposta e, por maioria, a deu como aceita. Alguns torcedores reclamaram que não houve votação, mas não encontraram eco.
O valor será pago em transcom (moeda do mercado imobiliário) em valores aproximados de R 23 milhões, já descontados as dívidas de cerca de R$ 6 milhões do clube com a prefeitura. Proposta feita pelo conselheiro Rui Cordeiro, garantiu em ata, que o presidente fará um TAC (Termo de Ajuste de Compromisso) sobre o destino que será dado ao valor recebido pela sede de praia. Também constou na ata da reunião, que Assembléia para as mudanças no estatuto, que entre outras coisas regularizará as eleições direitas, será convocada para o próximo dia 15. Vale lembrar, que estava em pauta na reunião se seria aceito o valor proposto pela prefeitura ou se o clube buscaria na justiça um valor mais alto, o que poderia levar até décadas para ser resolvido, de acordo com os muitos exemplos existentes sobre brigas após desapropriações. Sendo que, a prefeitura teria o direito de fazer o que ele pretende com a área. Com informações do Bahia Noticia