A esperança virou pura insegurança

A parceria técnico, jogadores e publico está acabada. O presidente do Bahia também já não tem a simpatia da torcida pela sua postura dúbia na reforma do Estatudo. Todos estão desconfiados. Mas, reservo-me, hoje, neste espaço, para falar do maior problema do Bahia, que são as escalações do time que flutuam em razão de teorias do nosso técnico inseguro. Essas teorias segundo observadores do treinamento do time no Fazendão fogem do bê-a-bá do futebol, os coletivos com o aproveitamento dos melhores durante o treinamento no jogo. Para o treinador do Bahia os coletivos são secundários, pois ele prioriza os jogadores que estão chegando em detrimento dos jogadores que estão no elenco e provaram que podem render mais durante a competição.

Foram deixados de lado jogadores como Alagoano, Paulo Roberto e Ávine, só ontem resolveu colocar Helton Luis devido a pressão que sofreu. Todos esses jogadores que citei já tiveram um importante papel no time por mais que um jogo. Mas, existe uma tendência do nosso técnico em arrumar o time segundo uma desconfiança no elenco que tem, não na confiança que já devia ter. É a desconfiança que tem nos jogadores que faz o treinador do Bahia apostar em Evaldo, Alex Terra, Joelson e Rubens Cardoso. Na zaga a esperança que nos anima é a volta do bom zagueiro Alisson. E só isso.

O Bahia tem deixado a desejar muito enquanto estamos vendo a maioria do clubes entrando na competição. Isso me deixa muito preocupado, pois era para o Bahia estar afinado. Essa inconstância de Gallo em definir-se deixa a todos uma impressão de uma insegurança quanto a sua própria habilidade de escalar. É sabido que a forma de ver o futebol de Gallo já vem faz algum tempo demonstrando-se inadequada para o tipo de competição que jogamos. Ele é um técnico vencedor de regionais fracos, sem que fosse provado numa competição mais exigente. O abismo está muito perto do Bahia. O Bahia de Arthurzinho mesmo jogando fora de Salvador já tinha mais confiança que o time de Gallo de agora.

Ontem, tivemos um primeiro tempo medíocre, um animador começo de segundo tempo com a dupla Helton e Helton Luís mas, depois… Veio o gol do Ipatinga e o vexame, a falta de tranquilidade do time aliado a uma técnico que não tem por que continuar no Bahia. Incompetente, não consegue arrumar o time, sustentar uma escalação e treinar, pois a cada jogo é uma surpresa. Ele não tem domínio sobre o elenco, mostra-se sem convicção. O jogadores perdidos em campo, dispersos e sem entender os critérios do treinador. Falta diálogo, falta entrosamento no time.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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