Enquanto o canhoto Leandrinho corre para entrar no ritmo, a correria mais admirada pelo torcedor rubro-negro estará de volta na outra lateral do Barradão, hoje, às 16 horas, contra o Grémio. Apodi retorna ao time do Vitória, após 3 jogos sem atuar.
O ligeirinho da Toca se livrou de sequência mais cruel que botinada de zagueiro maldoso. Primeiro, a dor no joelho esquerdo que não o deixou enfrentar o Sport, depois a suspensão contra o Vasco, na Copa do Brasil e, por fim, a impossibilidade contratual de enfrentar o Cruzeiro.
Conseguiram apara Apodi, embora, nesse caso, a pausa tenha feito bem. “Foi bom para tratar (a dor do joelho). Ainda tem uma inflamaçãozinha, mas dá para jogar tranquilo. Naõ sinto mais dor”.
Então, só alegria. Uma conversa com Carpegiani rendeu a certeza de não jogar novamente como atacante, posição testada e reprovada em São Januário, na última vez que Apodi entrou em campo, dia 13 de Maio. “Eu não estou acustumado. Sempre joguei como lateral, recebendo a bola de frente. E atacante, muitas vezes, recebe a bola de costas (para o gol)”, avalia-se.
A liberdade para Apodi atacar está não só garantida como estimulada, com a entrada de Anderson Martins no lado esquerdo da defesa. O lateral volta a disparar como se ainda fosse criança que corria atrás de bode e cavalo em Poço Tilom, distrito da potiguar Apodi, e o Vitória agradece.
PÊNALTI
Nos últimos dez jogos em que Apodi atuou – quando o Vitória disputou partidas decisivas na Copa do Brasil, Brasileiro, semifinais e finais do baiano – ele teve participação decisiva em três dos 17 gols marcados pelo time (17%). Deu dois cruzamentos e sofreu um pênalti. Sem falar nas expulsões e pênaltis cavados na fase classificatória do Baiano.
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