Paulo Carneiro: “Torci como nunca pelo Bahia”

O ex-presidente do Vitória e atual gestor de futebol do Bahia, Paulo Carneiro, não foi ao Estádio Manoel Barradas, que ele ajudou a construir durante os mais de 10 anos de administração do clube, mas viu o clássico Ba-Vi. Embora pessoalmente não tenha sofrido nenhum tipo de ameaça, de agressão, ele preferiu não arriscar, e assistiu a transmissão ao vivo do jogo nos estúdios da TV Itapoan, Rede Record de Televisão, na condição de convidado especial.

“Foi apenas um jogo de classificação, valorizado pela condição de um grande clássico. Mas não existe nada definido”, disse o gestor de futebol do Bahia, fazendo críticas à fórmula de disputa do Campeonato Baiano de 2009, que ele definiu como “um esforço monstruoso” dos 12 clubes que disputam o Estadual.

“Um campeonato de pontos corridos com jogos todos os domingos e quartas-feiras, sem uma folga para os times, não existe. Se eu tivesse chegado mais cedo ao Bahia, ajudaria a Federação a mudar isso, onde a adrenalina de cada jogador chega ao extremo, é desumano”, ressaltou Paulo Carneiro.

O dirigente valorizou o triunfo do Bahia no Ba-Vi, mas deixou claro que “não existe time pronto”, o que define o título são os jogos finais, e que por isso, o resultado do Ba-Vi não vai mudar o foco traçado pelo Departamento de Futebol. Paulo Carneiro lembrou que existem muitas diferenças entre os dois principais clubes do Campeonato Baiano, embora tenha montado uma equipe com nível de Série A, com jogadores de alto nível, capacitados a lutar pela conquista do título de campeão baiano de 2009.

“O Bahia, disputando a Série B, tem um orçamento anual de R$ 12 milhões, contra os R$ 30 milhões, quase três vezes mais, que o do Vitória, hoje na Série A. Uma diferença que tem que ser respeitada, embora dinheiro nem sempre ganha títulos”, justificou Carneiro.

Ainda com relação ao Ba-Vi de domingo, o gestor de futebol do Bahia disse que não foi ao Barradão para não acirrar ânimos com alguns torcedores mais exaltados do Vitória, que se sentem traídos, mas que o respeita porque torcem por um clube que ele ajudou a construir. “É natural, apenas o povo precisa ser mais educado”, fazendo questão de frisar que a delegação do Bahia foi muito bem tratada no Estádio Manoel Barradas. “O presidente do Vitória tem outros defeitos, menos esse. É educado e sabe receber”, concluiu Paulo Roberto Carneiro.

” Beijar na boca e ser Bahia para sempre”

Os ingressos já estão disponíveis, mas o horário mudou. Os jogos em Pituaçu deixam o horário das 20h30 às quarta-feiras e passam para as 21h. Aos domingos, chegue às 17h. E já vá cantando o novo “hit” Tricolor, Cláudia Leite resolveu adaptar a musica “Beija na Boca” O refrão é “quero mais é beijar na boca e ser Bahia para sempre”.

O Bahia tem três desfalques certos para a partida contra o Poções, amanhã, no estádio de Pituaçu. O goleiro Marcelo pode ficar 30 dias fora. Fernando segue no gol. E outros que também devem ganhar vaga são Rogério e Léo Medeiros – prováveis substitutos de Leandro e Ananias, suspensos pelo terceiro cartão amarelo

Saiba porque o nome do Bahia sumiu do placar

Um detalhe chamou a atenção das 35 mil pessoas que assistiram ao BAVI no domingo (8). Durante o segundo tempo da partida, o placar do Barradão exibia apenas o nome do Vitória.

A diretoria do Rubro-Negro, através do assessor de imprensa Roque Mendes, declarou que um defeito acabou por retirar os nomes dos dois times do placar. Ainda segundo o assessor, quando a pane foi resolvida, o nome do Vitória foi reposto. Já o Bahia não teve a mesma sorte. Questionado sobre a suposta intencionalidade dos técnicos que controlavam o placar, o assessor avaliou que seria uma ‘mesquinhez’ suprimir o nome do arqui-rival como provocação.

Ele ainda explicou que, após a pane, para reestabelecer os dois nomes, todos os computadores deveriam ser desligados. ‘Com o problema, só um nome podia voltar. Escolhemos o do Vitória porque é o time da casa’, disse.

Bahia quer 30 mil torcedores em Pituaçu

Atual líder do Campeonato Baiano de 2009 com cinco vitórias consecutivas na competição, o Esporte Clube Bahia segue em busca de mais. A briga, dessa vez, acontece fora de campo e é de responsabilidade dos dirigentes do clube que ontem, reuniram-se na Secretaria de Transporte e Infraestrutura da Prefeitura de Salvador para pleitear a liberação de mais cinco mil vagas na capacidade do estádio para o jogo de amanhã, contra o Poções, pela 8ª rodada do torneio.

O presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho solicitou a ampliação do número de pagantes para 25 mil torcedores nos jogos de quarta-feira e 30 mil aos domingos, sob o argumento de que, segundo relatório da Polícia Militar, cerca de cinco mil torcedores não puderam assistir ao duelo entre Bahia e Atlético, no dia 4 de fevereiro, provocando aglomeração no entorno do estádio. Diante da solicitação, o secretário de Transporte e Infraestrutura, Almir Melo, recomendou a oficialização da proposta do Bahia, que deve ser analisada hoje, em nova reunião com representantes da Prefeitura Municipal de Salvador e governo da Bahia. Com informações da Tribuna da Bahia/Correio/Video Jornal A TardeBahia é pura tranquidade

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário