Vagner Mancini é o nome forte para comandar o Vitória

Três nomes estão na agenda da diretoria do Vitória para escolher o substituto de Oswaldo Fumeiro Alvarez, o Vadão, 51 anos, que deixou o comando técnico do rubro-negro. Um deles é o de Vagner Mancini, confirmou o presidente Jorge Sampaio, que viaja nesta terça-feira com a missão de definir a contratação e levar o futuro treinador para assistir ao jogo contra o Ipitanga, quarta-feira, às 20h50, em Porto Seguro.

“Vagner Mancini é um técnico jovem, emergente e um dos nomes. Já conversamos com o procurador dele”, confirmou o dirigente. Os outros dois nomes, ele preferiu não revelar. Disse somente que viaja para São Paulo e depois segue para o Sul do País.

Na coletiva concedida no camarote da presidência no Estádio Manoel Barradas, Jorginho fez questão de ressaltar que a não permanência de Vadão no comando da equipe foi uma decisão bilateral.

“A insatisfação da torcida e da imprensa era a mesma insatisfação da diretoria. Esperavamos que houvesse uma melhora de desempenho no Campeonato Baiano, mas depois de 20 rodadas, como não ocorreu, decidimos pela não continuidade de Vadão. Um grande amigo, um profissional correto e que entrou para a história do clube ao levar o Vitória da Série B para a Série A”, completou o dirigente.

CAMPANHA

Vadão chegou ao Vitória no dia 10 de setembro de 2007 com a missão de devolver o rubro-negro à Série A. Estreou no dia seguinte contra o Ituano, no Barradão, com o empate por 0 a 0. O treinador comandou o time em 14 jogos da Série B, com seis triunfos (três em casa), quatro empates (três em casa) e quatro derrotas (uma em casa).

Sob seu comando, o rubro-negro marcou 21 gols, sendo 11 fora do Barradão. Sofreu 16, 10 deles fora de casa. Com a quarta colocação garantida no jogo contra o CRB, no Barradão, dia 13 de novembro, Vadão classificou o Vitória para a Série A.

No Campeonato Baiano, Vadão comandou o rubro-negro em 20 jogos, com 12 vitórias, dois empates e seis derrotas, 43 gols a favor e 22 contra, saldo de 21. Seu aproveitamento na competição foi de 63%.

Computando os dois jogos pela Copa do Brasil – 4 x 1 no Sousa, em Sousa, classificando-se para a segunda fase e a derrota por 1 a 0 para o Paraná no jogo de ida da segunda fase – Vadão dirigiu o rubro-negro em 36 partidas, com 19 triunfos, seis empates e 11 derrotas, 68 gols a favor e 40 contra.

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Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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