Feira de Santana dividida

A decisão de mudar o mando de campo do Bahia no campeonato baiano para o estádio Alberto Oliveira, o jóia da Princesa, em Feira de Santana (109 km de Salvador), está dividindo opiniões entre as torcidas e dirigentes dos times locais. De um lado estão os torcedores do Fluminense, satisfeitos com a mudança uma vez que a equipe jogará mais em casa e, do outro, a torcida do Feirense que teve a maioria dos confrontos alterados para sábado

Dilson Gamela, presidente do caçula do campeonato do estadual, alega que a situação vai terminar comprometendo em cerca de 50% da renda do clube. “ Não estamos ganhando nada com essa mudança, apenas tendo prejuízo, mas aceitamos porque o pedido foi feito por um amigo pessoal, que é o presidente da federação Ednaldo Rodrigues, além de estar ajudando os ambulantes que vão aumentar sua renda” frisou.

Para o diretor do Fluminense, Elmano Portugal, a mudança é viável porque ajudará o futebol local, dando um incentivo aos times da casa. “ Com o Bahia jogando aqui, além de aumentar a arrecadação do município, coloca a cidade em evidência já que os clubes locais ficam motivados e vão melhorar cada vez mais o seu futebol” acredita.

O Torcedor do Feirense Divaldo Fernandes acha que a vinda dos jogos do Bahia para a cidade vai abrilhantar ainda mais o campeonato baiano e servirá para a torcida Feirense poder prestigiar o time da capital o time da capital, já que muitas vezes ela não tem condições financeiras de ir até Salvador.

A única coisa que pede é que as torcidas tenham paz, pois recorda de um duelo ocorrido na década de 1980, quando uma briga generalizada e a policia teve muito trabalho para conter os ânimos. “ Essa briga ficou marcada em minha memória porque envolveu mais de 100 pessoas, que graças a deus não possuíam armas naquele tempo, mas foi um corre-corre danado aqui no estádio, lembra Fernandes

UNIÃO – Já Raimundo Pinheiro torcedor do Fluminense, diz que está feliz com a mudança já que, mesmo jogando sem mando de campo, o Touro do Sertão sempre estará em casa e a torcida pode prestigiar seus jogos, dando maior motivação os time.

Ele espera que a união chegue tanto no campo como na torcida e que nenhum incidente aconteça: “ Queria pedi aos colegas de torcida que não venham para o estádio pensando em brigar e sim, fazer bonito para abrilhantar cada vez mais o futebol baiano”

O torcedor do Bahia José Felipe diz que a presença do tricolor na cidade fará com que feira de Santana tenha um destaque maior na mídia, principalmente nacional, além de trazer uma felicidade a mais para os torcedores que não podiam viajar para prestigiar o time.

Petrônio havia prometido não sair da cidade.

Estava escrito nas estrelas que não daria certo. Mesmo assim, a diretoria do Bahia bateu o pé, fez ouvido de mercador e decidiu substituir a interditada Fonte Nova pelo Armando Oliveira, em Camaçari. Mas, de campeão de público e renda do último campeonato brasileiro, o Bahia teve média de 1.866 pagantes e R$ 11.168.95 de arrecadação liquida nos 5 jogos que mandou neste estadual

Bastante criticado em dezembro, o presidente Petronio Barradas declarou, no dia 17: “ A prefeitura está planejando toda uma reforma para nos abrigar e, na hora do filé vamos deixar ela para trás? EU NÃO TRABALHO ASSIM. Na época, garantiu que só trocaria camaçari por Pituaçu. “ É a decisão mais sensata, disse.A Tarde/Impresso

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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